O que é uma análise de conjuntura? Valerio Arcady

Encobrir o erro é errar outra vez. Os erros pagam-se caro.                                Sabedoria popular portuguesa

O segredo para se andar sobre as águas é saber onde estão as pedras.   Sabedoria popular chinesa

Nos ambientes militantes me perguntam, às vezes, o que é e como se faz análise de conjuntura. Bom, não existe manual incontroverso. Aprender a pensar é um exercício lógico. Análise de conjuntura é um tipo de investigação interdisciplinar difícil. Parece que é algo parecido com tocar violão. Não é complicado tocar mal. Aprende-se fácil e, até rapidamente, alguns acordes.

Mas dizem os musicistas que é um dos instrumentos mais complicados de tocar bem. Além da lógica, ela pede a economia, a sociologia, a história, a política e outras, como análise de discurso, direito, psicologia social etc. Mas eu não gosto de desestimular. Então, recomendo algumas regras básicas:

1-O tempo é uma medida objetiva. O espaço, também. Quais são os limites da análise? Qual é o seu objeto de estudo? Decida com clareza. Não é sério falar sobre qualquer coisa, aleatoriamente. Uma análise da última semana é diferente da análise do último mês. Nem falar do último semestre. Se for além, já não é análise de conjuntura, é análise da situação, ou até da etapa.

A análise pode ser restrita à realidade de uma cidade, por exemplo. Mas pode ser uma avaliação da situação nacional. Pode querer considerar o contexto internacional. Por exemplo, as eleições presidenciais encerraram uma grande batalha. Mudou a conjuntura, evidentemente. Mudou, também, a situação ou não? Uma boa análise deve saber se colocar as perguntas certas.

2-Segundo é preciso saber conferir as fontes da investigação. Desconfie. A busca da credibilidade exige muito trabalho. Marxismo deve ser boa ciência. Uma análise marxista deve ter critérios incontroversos. Estamos sendo bombardeados por informações falsas o tempo todo. Honestidade intelectual é uma questão de honra. A sua palavra deve valer muito para você mesmo. Isso significa que construir uma interpretação dos acontecimentos exige o máximo de rigor para não ser contaminado pela incerteza dos dados. É preciso conferir as informações. Mais de uma vez. Lembre-se que a confiança dos outros na sua palavra não tem preço. É a sua reputação.

3-Em terceiro lugar, uma boa análise não deve estar enviesada por valores ideológicos que vêm de contrabando pela pressão dos inimigos de classe, do senso comum, dos ambientes em que circulamos. E, não menos perigosas, pelas pressões das nossas preferências. A interpretação da realidade não é instrumental. Não vale tudo para ganhar debates de ideias. Análises sérias não podem apenas referendar nosso desejo. Este erro é fatal.

4-Análises sérias exigem um esforço rigoroso de abstração. A cabeça acompanha a pressão do chão que os pés pisam. A experiência pessoal de cada um de nós é valiosa, mas é parcial. Sempre é muito limitada. Os ambientes sociais em que circulamos são restritos. Generalizar para escala de um país, ainda por cima continental, a percepção que podemos ter de uma categoria de trabalhadores, de um movimento social, ou de uma cidade é perigosíssimo. Abstrações e generalizações rápidas conduzem, inevitavelmente, ao erro. Aprenda a não confiar somente na sua intuição. Aceite a dúvida como uma boa companheira.

El gesto que arruinó la foto de una niña en un parque de diversiones y por qué se considera racista Fari Rafa,Yahoo

Tiffiney Zinger quedó devastada cuando se percató de un desagradable detalle en la fotografía que tomó de su hija de 6 años durante una visita familiar al parque de diversiones Universal de Orlando. La pequeña, quien es afroamericana, corrió emocionada hacia un actor que interpretaba a Gru, de la película “Despicable Me”, y posó para una foto junto a su hermano pequeño y otro empleado del parque disfrazado de minion.

Pero el tierno momento se vio empañado por lo que parece ser un gesto de odio hecho intencionalmente por el actor. Tiffiney no lo notó en aquel momento, sino meses después al revisar las imágenes de ese día.

“Queríamos hacer algo lindo por nuestra familia y esta persona arruinó ese sentimiento cálido especial”, dijo a USA Today la angustiada madre, quien describió como “doloroso” decirle a su hija que no podía usar la foto para una tarea de la escuela sobre las vacaciones.

La foto muestra al hombre formando el símbolo “OK” con sus dedos sobre el hombro de la pequeña, que padece de autismo.

El gesto se encuentra entre las 36 nuevas entradas agregadas en septiembre a una base de datos de símbolos de odio utilizados por los supremacistas blancos y otros grupos de extrema derecha. Según la Liga Anti-Difamación de EEUU, el símbolo comenzó a circular disfrazado de broma en el sitio web 4chan, donde se explicaba que el gesto formaba una W y una P para “Poder Blanco” (White Power).

Aunque muchos afirman que se trataba de un troleo masivo, para 2019 el gesto comenzó a usarse “en algunos círculos como una expresión sincera de la supremacía blanca”, dice la organización. Tras la divulgación de la polémica foto, el portavoz de Universal Orlando Resort, Tom Schroder, se disculpó públicamente y aseguró que la persona disfrazada de Gru había sido despedida.

“No queremos que nuestros huéspedes experimenten lo que esta familia. Esto no es aceptable y lo lamentamos, y estamos tomando medidas para asegurarnos de que nada como esto vuelva a ocurrir. No podemos discutir detalles específicos sobre este incidente, pero podemos confirmar que el actor ya no trabaja aquí. Seguimos en contacto con la familia afectada y trabajaremos con ellos en privado para arreglar esto”, reza un comunicado.

Es más que el signo OK”, dijo por su parte Richard Zinger, el padre de la niña. “Mucha gente no entiende lo que significa esa señal”. El incidente ocurrió una semana después de que el atacante de Nueva Zelanda, que mató a 51 personas en dos mezquitas de Christchurch en marzo, mostrara el mismo símbolo «OK» durante su comparecencia ante el tribunal.

Tiffiney dijo que estaba horrorizada de que su hija hubiera tenido su primera exposición al racismo en un parque familiar. “He estado emocionalmente angustiada por eso. Todavía estoy bastante molesta porque alguien sintió que necesitaba hacer esto a los niños. Puede causar estrés emocional en mi hija y su desarrollo”.

Jonathan Greenblatt, CEO de la Liga Anti-Difamación, dijo en un comunicado que viejos símbolos, gestos y otras imágenes están adquiriendo rápidamente nuevas connotaciones de odio, que pueden ser demasiado confusas para que el público en general las entienda.

“Creemos que las fuerzas del orden y el público deben estar completamente informadas sobre el significado de estas imágenes, que pueden servir como una primera señal de advertencia a la presencia de enemigos en una comunidad o escuela”, dijo.

Militância socialista não é voto de pobreza, nem de castidade, nem de obediencia Valerio Arcady

Precisamos discutir quais são os valores que nos inspiram. Quais são as nossas referências? No âmago de cada um de nós, antes de tomarmos uma decisão, consideramos, pesamos, analisamos as consequências de nossas ações. Para isso, temos interiorizados princípios, costumes, ou regras. A moral é uma construção social e histórica. Portanto, se transforma. Mas isso não permite concluir que os socialistas não defendem conceitos morais.

Ao contrário, temos muitos compromissos éticos. Reconhecemos obrigações nas relações de uns com os outros. Honestidade é sinceridade e honradez. Responsabilidade é maturidade e seriedade. Solidariedade é fraternidade. Perseverança é abnegação e resiliência. Cortesia é gentileza e delicadeza. Flexibilidade é tolerância e respeito. Defendemos o desprendimento contra o egoísmo, a generosidade contra a cobiça, a paciência contra a raiva, o altruísmo contra a inveja, o empenho contra o desleixo, e a humildade contra a vaidade.

Mas não reduzimos nossa militância a uma cruzada moral. Porque defendemos que o que está errado na sociedade não é a maldade humana, mas o capitalismo. Não é a corrupção e a desonestidade, mas o capitalismo. Não é o egoísmo e o mau-caratismo, mas o capitalismo.

Não somos seguidores dos dez mandamentos da Idade do Bronze. Respeitamos a tradição das civilizações antigas do Mediterrâneo Oriental que elegeram os sete pecados capitais. Mas o discurso moral de condenação da gula, luxúria, avareza, ira, inveja, preguiça, luxúria e, sobretudo, do orgulho, respondeu, historicamente, nos últimos dois mil e quinhentos anos, às necessidades de controle social. Não é um programa político.

O caminho da transformação da sociedade é a luta social e política dos trabalhadores e dos oprimidos contra a burguesia. Não a luta das pessoas boas e decentes contra as pessoas ruins e malvadas. Acontece que esta visão de mundo é minoritária, inclusive entre os explorados.

Portanto, sofremos a imensa pressão de ideologias muito poderosas, e com grande influência popular, porém, incompatíveis com a luta contra a propriedade privada e o capital.

A percepção entre as amplas massas de que não é possível mudar a sociedade repousa em muitos fatores. Os objetivos, como a força da riqueza e o controle do poder são, extremamente, poderosos. Mas há também fatores subjetivos que são o centro da disputa ideológica. Esta luta é uma luta de ideias. Mas é, também, um combate contra os aparelhos que perpetuam ideias que perpetuam a resignação, insegurança, indecisão e incerteza das massas sobre si próprias. Aparelhos que incentivam o acomodamento e a submissão, a prostração e o fatalismo. E nada é mais desmobilizador do que a ideia simples, porém, devastadora, de que não vale a pena lutar, porque as pessoas não prestam. A disputa ideológica nos remete, portanto, aos valores que devem inspirar nossa militância.

Militância não é voto de pobreza, é uma oferta, uma doação. A teologia ou idealização do sacrifício como um caminho para a paz é uma premissa religiosa, não socialista. Não defendemos o ascetismo. Desapego não é renúncia, dedicação não é purificação, austeridade não é virtude. Não condenamos a ambição. Ter aspirações pessoais é legítimo. Criticamos a rivalidade. O comedimento, a simplicidade, e a sobriedade não são auto-mortificação. Desprezamos a ostentação. Mas a frugalidade só é virtude contra a futilidade. Não somos uma fraternidade de estoicos. Somos um movimento social e político de pessoas normais. Portanto, imperfeitas.

A militância não é voto de castidade. Não pode ser renúncia ao desejo, nem desinteresse ou indiferença erótica, nem defesa do celibato, ou da fidelidade.A militância não é voto de obediência contra o orgulho e a vaidade. Quem defendia voto de pobreza, castidade e obediência eram os jesuítas. Não são as nossas bandeiras.

Nota sobre la situación internacional Alberto Wiñazky*

En un clima a nivel mundial de incertidumbre económica y política, transcurren los enfrentamientos entre distintos países que dificulta severamente la política multilateral diseñada bajo la supremacía de EE.UU. Es en definitiva la consecuencia de una larga crisis estructural del capitalismo no resuelta.

El proyecto del brexit sin acuerdo en el Reino Unido, el freno a las ambiciones de Mattteo Salvini en Italia, el golpe electoral en Turquía contra el gobierno de Erdogán, que perdió incluso el control de Estambul, la guerra comercial entre EE.UU. y China, la rebelión de la población en Hong Kong, los enfrentamientos de EE.UU. con Irán y Siria, el bombardeo de la refinería saudita, la crisis económica en Alemania, los incendios en el Amazonas, el populismo evangélico de Bolsonaro entre otros casos, confluyen en la inestabilidad y la volubilidad internacional que refleja en definitiva, los problemas económicos, políticos, sociales y ambientales del conjunto del sistema en esta etapa.

Estos hechos se hilvanaron a través de una cadena de acontecimientos donde se destacó la peripecia británica por la pesadilla del brexit y sus posibles vínculos con otros procesos que se desarrollan en Europa. El primer ministro Boris Johnson no solo no cumplió con su promesa de unir al país, sino que amplió la brecha existente y dividió a su partido conservador, llevando a la rebelión a figuras emblemáticas de esa agrupación. Además con “un golpe antidemocrático” cerró el parlamento para demostrar a la Unión Europea (UE) que puede conseguir un brexit sin acuerdo, si las autoridades de la Unión no ceden y negocian en un todo de acuerdo a sus deseos.  Por otro lado Jeremy Corbin, el líder del laborismo, acordó una agenda con el resto de la oposición británica, para tratar de impedir una salida de la UE sin la conformidad de todos los sectores políticos.

También el regreso (sin mucha convicción) de Donald Trump, a la mesa de negociaciones con China, refleja la compleja situación de la guerra comercial de las dos potencias más integradas productivamente de la historia del capitalismo. Esta guerra comercial, que es en realidad una disputa  por el dominio mundial, se ha constituido junto con el brexit en los mayores fantasmas que corroen el sistema y han hecho reaparecer la amenaza de una gran recesión.

Situación que se reflejó recientemente en la baja de la tasa de interés en EE.UU. Asimismo, el desplazamiento del centro económico mundial hacia Asia, con epicentro en China, que en conjunto representa dos tercios del crecimiento económico mundial y el 50% del PBI global, está comenzando a provocar dificultades para el dominio de EE.UU. y el funcionamiento mundial del dólar. EE.UU. trata de sostener al dólar como la principal moneda del mundo, dado que todavía es el instrumento que se utiliza en más del 80% de los intercambios globales, además de componer las reservas y activos de todos los países.

Una parábola similar a la británica sucedió en el mes de agosto pasado con el ultraderechista Matteo Salvini en Italia, quien igual que Johnson en el Reino unido, ha tenido fuertes diferencias con Bruselas al hacer campaña contra la burocracia de la UE. Pero a pesar que, siguiendo el resultado de las encuestas, pensaba imponerse en las elecciones italianas, apareció una fuerza centrista social-demócrata, el Partito Democrático, que quiere ante todo evitar la constitución de un gobierno de ultraderecha, haciendo que las ambiciones de Salvini colapsaran y se estrellaran contra la dura realidad de la política italiana.

Alemania, la cuarta economía del mundo, con una gran capacidad exportadora, ya que es hoy la segunda vendedora de manufacturas después de China y la primera de bienes de capital, cuenta con un retraso en las inversiones en capital intangible (conocimiento) y propiedad intelectual cuya inversión se sitúa en el 50% de su PBI, mientras que en EE.UU. es casi el 70%, ubicándose por este motivo por detrás de este momento histórico. Este retraso de Alemania en el desarrollo del “capital intangible”, resulta ser un componente muy importante dentro de la creciente irrelevancia de Europa en el contexto global del sistema capitalista. Asimismo, por causa del envejecimiento de su población, la fuerza de trabajo pierde 350.000 trabajadores por año, dificultando su crecimiento.

Es evidente que lo que está en juego en Europa es el contrato que había surgido luego de la Segunda Guerra Mundial que le abrió paso a un capitalismo renano, que en muchos aspectos es diferente al capitalismo imperante en EE.UU.

El conjunto de estos hechos que se superponen dentro de este universo complejo, evidencian una mutación hacia la derecha de las dirigencias políticas en esta etapa del capitalismo. Un informe de OXFAM, publicado poco antes del encuentro del G7, sostenía que “al adoptar [el encuentro] un régimen neoliberal fundado sobre la desreglamentación y la privatización, trata por consiguiente de modelar la economía mundial según ese modelo”.

AMÉRICA DEL SUR

Para América del Sur, la posibilidad de la firma de un acuerdo Unión Europea- Mercosur, tendría un carácter desequilibrado y confiscatorio. De imponerse llevaría a una profundización de la primarización de las economías de los países sudamericanos que tienen un cierto grado de industrialización como son Brasil y Argentina, reforzando un mercado desigual entre la región y Europa.

Demostraría la naturaleza neoliberal de sometimiento encaminada esencialmente a disciplinar aún más a la clase trabajadora, potenciando el atraso y la dependencia de estos países. Sin embargo existen algunos voceros del gobierno argentino en retirada, como el candidato a vicepresidente Pichetto, quien caracterizó el posible acuerdo como “trascendente”. Además  sectores del capital, integrantes del Foro Empresario, destacaron, contra toda lógica, que el acuerdo beneficiaría la generación de empleo. De cualquier forma, para concretar este acuerdo quedaría por vencer en Europa, entre otras dificultades, la resistencia de las burguesías agrarias de Francia, Bélgica, Irlanda, Polonia y Austria.

Es de esperar que las próximas autoridades gubernamentales argentinas, que seguramente asumirán el próximo 10 de diciembre, consideren que la firma de este acuerdo ampliará aún más la crítica situación económica del país. Además, que hacen falta medidas estructurales que traten de revertir el lamentable estado de la economía del país. Para concluir, hay que señalar que los posibles acuerdos internacionales y las distintas medidas económicas que se puedan aplicar, deberán reflejar a futuro los intereses del pueblo trabajador, de los demás sectores populares y de las pequeñas empresas, que también se encuentran perjudicadas por las acciones que hoy implementa un gobierno neoliberal.

*Alberto Wiñazky, economista, miembro del Consejo Editorial de Tesis 11. Revista Tesis Once Nº 131 (09/2019) Publicado en 26 septiembre 2019

Comunicado de Prensa del partido Unión Democrática Nacionalista, UDN, del 6 de septiembre de 1971

El Partido Unión Democrática Nacionalista ha realizado el domingo 22 de agosto próximo pasado su Asamblea general Extraordinaria según convocatoria girada al efecto y acorde con el estatuto del Partido.

La Asamblea General del Partido conoció lo siguiente:

1.- Informe sobre los resultados del trabajo de reorganización del partido iniciado en mayo dl año en curso, en el que se destacan los avances logrados en la formación de muchas directivas departamentales y municipales, así como el aumento considerable de los afiliados.

2.- Resolvió caos no previsto en el estatuto sobre la no elección de la Directiva Suprema en su oportunidad. En este punto, la Asamblea General, acordó elegir nuevas Directiva Suprema del Partido, la que quedo integrada de la manera siguiente:

Presidente    Dr. Manuel de Paz Villalta

Secretario General   Agrónomo Carlos Humberto Rivera

Secretario Nacional de Asuntos Jurídicos  Dr. Emilio Mendoza

Secretario Nacional de Organización     Pedro Santacruz Castro

   “              “   de Asuntos Económicos    Pedro Napoleón Martínez

                      de  Actas     Ana del Rosario Luna

                     de Propaganda     Prof. Ernesto Adalberto Ruiz

                    de Relaciones Publicas      Mario R. Inclán

           de Asuntos Electorales               Manuel Pineda Prieto

         de Asuntos Obreros        Jorge Mendoza Santos

de Asuntos Femeninos   Ana Lila de Inclán

  de Asuntos Campesinos    Romeo Granadino

1er. Vocal                           Julio Iraheta Santos

2do. Vocal                      Prof.  Nazario E. Hernández

3er. Vocal                       Hernán Robledo

4to. Vocal                     Prof. Laura Siliezar

5to. Vocal                     Felipe Rodas

3.- Analizó la situación política del país, destacando los principales rasgos de la misma, que permitieron a la Asamblea elaborar los puntos básicos de su línea política, la cual, en resumen es la siguiente:

a) Hacer Participar: el UDN con un papel más activo como fuerza de oposición, debiendo dar su aporte a las acciones gremiales y sociales que a criterio del Comité Ejecutivo necesitan de esa ayuda. Principal preocupación esta en estos momentos a solidarizarse con las exigencias obreras, magisteriales y campesinas, y

b) Trabajar  para profundizar los pasos unitarios en la búsqueda de soluciones adecuadas a los principales problemas del pueblo salvadoreño.

En este terreno, la Asamblea estimo que el UDN utilizara como criterio guía para decidir si puede llegar a entendimientos con determinada organización, la actitud que tal entidad adopte ante un programa de cambios (básicos) que habrá de elaborarse.

En cuento a las próximas elecciones y a la posibilidad de formar una coalición de partidos de oposición, la Asamblea  General, acordó encomendar a la Directiva Suprema el estudio de este asunto, así como la elaboración de un proyecto de participación en las elecciones, el que será conocido por la Asamblea General que se realizará oportunamente.

EL PARTIDO UNION DEMOCRATICA NACIONALISTA denuncia la detención ilegal (secuestro) del compañero Ing. Carlos H. Rivera, Secretario General de la Directiva Suprema de nuestro Partido. Tal captura la efectuaron agentes de civil frete al negocio “La Semilla” en santa Tecla, el 23 de agosto próximo pasado a las 5:30 p.m., quienes se conducían en un vehículo marca volkswagen placa 57515.Hasta la fecha se ignora el paradero del capturado pues los cuerpos de seguridad lo niegan. Se han presentado varios recursos de exhibición personal. Asimismo denunciamos el salvaje atropello de que fue víctima el compañero profesor Ernesto Adalberto Ruiz, quien fue golpeado por agentes de seguridad ignorando la protección constitucional que tiene como representante del pueblo. Tal hecho consumado por agentes de seguridad en el cantón El Delirio, frente a la hacienda “La Finca” jurisdicción de San Miguel, demuestra claramente la represión desatada contra elementos y organizaciones democráticas. Los agentes se conducían en el vehículo marca Willys placa 45398 tipo Jeep.

San Salvador, 6 de septiembre de 1971

Publican documento del partido UDN de septiembre de 1971

San Salvador, 24 de septiembre de 2019 (SIEP). Domingo Santacruz, ex embajador de El Salvador en Cuba y Venezuela y destacado revolucionario, divulgo recientemente un documento histórico de 6 de septiembre de 1971 del partido de izquierda Unión Democrática Nacionalista, UDN.

En el Comunicado de Prensa del UDN se reseña los resultados de la Asamblea General realizada por este partido el 22 de agosto de ese año. Indica Santacruz que un día después de esta asamblea “fue secuestrado y desaparecido el compañero Agrónomo Carlos Humberto Rivera Mendoza, Secretario General de la Directiva Suprema del UDN.”

Santacruz también denuncia que posteriormente fueron secuestrados y desaparecidos por la dictadura militar,  el Dr. Manuel de Paz Villalta, presidente y Pedro Napoleón Martínez, secretario de asuntos económicos del mismo partido.

En el documento se plantea la necesidad que el UDN, que era la expresión abierta del clandestino Partido Comunista de El Salvador, desempeñe “un papel mucho más activo como fuerza de oposición, debiendo dar su aporte a las acciones gremiales y sociales que a criterio del Comité Ejecutivo necesitan de esa ayuda. Principal preocupación será en estos momentos solidarizarse con las exigencia sobreras, magisteriales y campesinas y trabajar para profundizar los pasos unitarios en la búsqueda de soluciones adecuadas a los principales problemas del pueblo salvadoreño.”

Por que as massas trabalhadoras ainda não entraram em cena? Arcadio Valery

Vai ser uma maratona. O pesadelo político-social que estamos atravessando é terrível.  Mas, infelizmente, não vai passar rápido. A luta para derrubar Bolsonaro não vai ser uma corrida de velocidade. Estamos acumulando, muito dolorosamente, forças. As massas não estão sempre dispostas a lutar com disposição revolucionária. A idealização de uma classe trabalhadora incansável é um auto-engano. A experiência de milhões tem os seus próprios ritmos.

Sem a mobilização de milhões não é possível deslocar Bolsonaro. A hora exige perseverança, resiliência, e muita paciência revolucionária. Mas tampouco vai demorar anos indefinidos. Bolsonaro não é imbatível.

As pessoas cansam e desistem. As classes populares cansam, também, mas não podem desistir. Na escala de nossos destinos individuais o desalento, a frustração e o desânimo podem conduzir à depressão, desfalecimento e prostração política. O Brasil está mergulhando em trevas. O céu está desabando sobre nossas cabeças. Mas o desespero é mal conselheiro. A situação exige, dia após dia, firmeza e paciência, determinação e calma contra o desespero. Qualidades que não costumam andar juntas.

Determinação e firmeza para ter força para dizer não, basta, chega, e construir nas ruas a resistência, os protestos, as manifestações. Paciência e calma para perseverar sabendo que o tempo político da experiência de milhões de pessoas é uma aposta no futuro. E toda aposta tem margens de incerteza. Mas não há atalhos.

Compreendo aqueles que, diante do avanço da barbárie monstruosa, desejam a aceleração da história. Aumenta a ansiedade e a desconfiança nas nossas fileiras. Teorias de conspiração ganham popularidade imediata. Mas não vamos derrubar o governo com frases revolucionárias. Precisamos de ações revolucionárias. Ações revolucionárias são aquelas que são feitas por milhões nas ruas. As dificuldades para realizá-las são reais. Não há truque mágico. Não há um abracadabra que desperte a disposição de luta das massas populares, imediatamente.

O escândalo do aumento das queimadas na Amazônia acelerou, qualitativamente, o isolamento internacional do governo. Teve intensa repercussão, também, no Brasil. Uma das frações mais importantes da classe dominante se moveu, criticamente, em função do perigo para as exportações do agronegócio. As maiores mobilizações de sempre contra o desmatamento saíram às ruas, ainda que tenham sido somente na escala de milhares. Até um primeiro panelaço foi ouvido em alguns bairros de classe média em muitas das grandes cidades.

Pesquisas de opinião já começaram a identificar um desgaste do governo. Segundo a CNT/MDA, com oito meses de mandato, a rejeição ao governo quase atingiu os 40%, com lenta, mas consistente dinâmica de aumento, e a rejeição ao próprio Bolsonaro superou os 50%,

Mas não nos enganemos. É lúcido saber que enfrentamos um inimigo ainda, social e politicamente, muito forte. Pesquisas de opinião não vão derrubar Bolsonaro. O regime presidencialista impõe uma relação de poder entre as instituições que deixa a presidência blindada diante das oscilações de popularidade. Um governo pode ter muito pouco apoio e, no entanto, chegar até ao final do seu mandato, se a oposição não for capaz de impulsionar manifestações poderosas que coloquem na ordem do dia o seu deslocamento.

Temer tinha taxas mínimas de aprovação, e cometeu um crime de responsabilidade sem paralelo, em 2017, nas conversas gravadas dentro do Palácio. É necessário que o governo perca, completamente, apoio no Congresso Nacional para que seja possível avançar um pedido de impeachment. E para que isso seja plausível, é indispensável que sejamos capazes de construir mobilizações na escala de milhões contra Bolsonaro.

Não depende da frase revolucionária, nem de gritar mais alto, nem de xingar. Sem a classe trabalhadora e a maioria oprimida nas ruas tudo é ilusão. Os últimos quarenta anos nos deixaram como lição que só ela tem a força social para derrubar Bolsonaro.

Fatores objetivos e subjetivos explicam porque ainda é tão difícil a entrada em cena da classe trabalhadora: (1) o desemprego, portanto, o medo das demissões e a ferocidade da luta diária pela sobrevivência alimentam a insegurança social e a desesperança política; (2) as políticas públicas dos últimos trinta anos, como a criação de uma rede de seguridade social com a Previdência, o SUS, a Bolsa Família, entre outras, não existiam em 1984, quando das Diretas ou em 1992, quando do Fora Collor, paradoxalmente, atenuam o impacto da crise econômico-social; (3) Outras redes de amortecimento da crescente pauperização, como a expansão das Igrejas evangélicas, e outros processos, como a imigração e as remessas dos imigrantes; (4) o aumento do medo da repressão; (5) a desindustrialização, as transformações estruturais no mundo do trabalho, portanto, a maior debilidade orgânica dos setores organizados da classe, e a expansão do semi-proletariado; (6) o peso das derrotas acumuladas na consciência da classe, em especial, o impeachment de Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a eleição de Bolsonaro; (7) as ilusões em Bolsonaro ou o giro à direita em uma parcela da classe trabalhadora mais conservadora nos valores e mais vulnerável, politicamente, ao discurso da guerra contra a criminalidade, ou até contra a corrupção; (8) a força da ofensiva burguesa e sua narrativa de que o crescimento econômico é uma questão de tempo, desde que sejam feitas as reformas; (9) o deslocamento da classe média para a extrema direita e a pressão do impacto das suas mobilizações desde 2015/16; (10) os gravíssimos erros dos governos do PT, em especial, da política de Dilma Rousseff depois das eleições de 2014.

Alguns destes fatores pesam mais e outros menos. O papel da direção tem que ser inspirador. Mas a autoridade da esquerda diminuiu, e muito. Mesmo quando o fenômeno é contraditório. A do PT caiu muito, qualitativamente, a do PSOL aumentou um pouco, mas quantitativamente. Sim, há responsáveis. Eles têm nome. Mas dizer que a culpa é, em primeiro lugar, do PT, e repeti-lo todos os dias, não vai mudar a insegurança do povo que está atormentado na luta diária pela sobrevivência.

Ninguém tem o tipo de autoridade que Lula teve no seu auge, nem o próprio Lula. Falta autoridade moral, política e intelectual na esquerda. A moral vem do exemplo. Boulos tem, crescentemente. A política vem do projeto. Ninguém tem muita. A intelectual vem da força das ideias. Nesse terreno, permanecemos na defensiva.

Nada disso quer dizer que esta relação social de forças entre as classes não pode se alterar. Claro que pode.

O papel da esquerda deve ser aumentar o nível de consciência. Só que não é somente um problema de comunicação. É verdade que a agitação nas redes sociais é insuficiente. Mas esse não é o problema fundamental. A questão central é acreditar que é possível vencer. Ainda não somos fortes o bastante para um assalto frontal contra Bolsonaro. A hora da luta definitiva, decisiva, final não chegou. Ela virá. Mais cedo do que tarde. Estamos semeando a tempestade.

Ela será colossal, imensa, avassaladora. A força monumental da ação política dos trabalhadores e da juventude se revelou, parcialmente, nas Diretas em 1984, no Fora Collor em 1992, e no início de Junho de 2013. O que o futuro nos reserva será muito maior. Mas é preciso reorganizar a esquerda para não perder a próxima oportunidade histórica. A hora da revolução brasileira. Ela virá.

Más parque Cuscatlán y menos centro comercial Willian Carballo Septiembre de 2019 (El Faro)

Pasear por centros comerciales como La Gran Vía es una masturbación turística. Caminar cual europeos por su amplio paso peatonal adoquinado, mientras esquivamos tranvías infantiles y fuentes azul marino iluminadas, nos genera la falsa sensación de ser unos citadinos despreocupados que podemos salir a disfrutar de nuestra área metropolitana a pie, incluso de noche, como en París, Ámsterdam o Nueva York. Pero en el fondo sabemos que es paja. En realidad lo que hacemos es andar dentro de una burbuja fabricada con el jabón de la vigilancia privada y perfumada con el aroma de la exclusividad de tiendas a las que 2 millones de salvadoreños que viven en pobreza, según la Encuesta de Hogares de Propósitos Múltiples 2018, quizás ni siquiera sueñan con vitrinear.

Caminar por la ciudad en verdaderos espacios públicos, lejos de esas ilusiones burbujeantes, en cambio, es complicado. Muchos ministros de Obras Públicas, quizás decoradores de Disney frustrados, fueron moldeando una ciudad que se asemejaba más a un escenario de la película Cars que a una urbe de seres humanos. San Salvador creció como si los automóviles nos gobernaran. Los ingenieros a cargo instalaron bancas en redondeles donde nadie se ha de sentar, angostaron las aceras y priorizaron los sapos en lugar de los árboles. El resultado fue un caminante para quien no hay camino ni se hace camino al andar.

Además, la violencia nos terminó de hundir. Los parques de muchas colonias se fueron llenando de números y letras góticas, hierba, brincos y rifas de los muchachos. Mientras que muchas calles, sobre todo las del centro de la ciudad, se fueron poblando de delincuentes hasta convertir los pasajes y las calles penumbrosas en sitios por los que caminar es pellizcar los testículos de un toro dormido. Los alcaldes también aunaron a la desidia. Incapaces o desinteresados –existen de los dos–, dejaron crecer la maleza en los pocos espacios públicos que teníamos y acabaron por condenarnos a avanzar con el celular escondido; o bien, si tenemos la suerte de ser del 19 por ciento de los hogares con vehículo, a no querer bajarnos de él.

Los dueños del capital supieron leer el cuento. Entendieron que los salvadoreños en el exterior mandaban dólares –más de 5 mil millones solo en 2018– y que quienes nos quedamos acá somos hijos del consumo que nos gastamos el 80 % de ese dinero. Entonces, como los geckos en nuestras casas, los centros comercialesfueron de a poco colonizando la capital. Era más entretenido ir al Pops de Metrocentro que comprar un sorbete de carretón en el Parque Infantil, y era más seguro llevar a los niños al carrusel de Galerías o al carrito tragamonedas del minion en Unicentro que atravesarse con ellos el Centenario flanqueado por faldas cortas y tacones. El resultado fue macondiano. San Salvador se convirtió en un centro urbano ecléctico que combinaba lo mejor de Miami con lo peor de las favelas de Río. En medio de esa rara ensalada, el mall terminó por ser el epicentro de nuestro tiempo libre en el área urbana.

Por eso es que noticias como la reciente remodelación del parque Cuscatlán se reciben como un frente frío en San Miguel. La reinauguración –pero también la recuperación y embellecimiento del Centro Histórico y la apertura de sitios como el Bicentenario y la plaza temática sobre El Principito– funcionan como alcohol en la piel de una población a la que normalmente le da comezón andar a pie. Y aunque nos quejemos de que el remozado espacio verde no tiene parqueo idóneo, porque nos sigue dando miedo llegar en bus o porque ir hacia él sigue siendo un campo de minas, el lugar se yergue como un oasis en un país que ha hecho de vitrinear y de comer donas un deporte. 2.6 millones de salvadoreños con sobrepeso y obesidad lo confirman.

Ahora, una vez el parque listo, las oportunidades son enormes. Me imagino a Adrenalina en la hoja cultural cantando La maldita; a la ídem delegación de diputados reconociendo simbólicamente, por fin, la memoria de las víctimas del conflicto armado en el monumento instalado en una de sus paredes y a Camilo Minero homenajeado en la Sala Nacional de Exposiciones. Veo emoción, deportes y esparcimiento lejos de los techos de Plaza Mundo o de los nuevos centros comerciales que está pariendo la Zona Rosa. Y también me veo caminando con mi familia por sus senderos, llevando a mi hija a marearse hacia la casa de la gravedad del Tin Marín y hasta saliendo desde ahí de su manita, a las 8 p.m. de un sábado, con rumbo al Teatro Nacional por el camino amarillo que lleva a la obra El Mago de Oz.

Claro que nos falta seguridad, aceras despejadas, circuitos peatonales y varias decenas de museos y monumentos para ser París, Ámsterdam o Nueva York. Pero se puede soñar. Quizás el Parque Cuscatlán sea, después de todo, el despertar de esta adolescencia y de esta masturbación turística de los mall. O mejor aún: el inicio de un nuevo andar por los adoquines de un suelo público de verdad en esta furiosa y tan susceptible ciudad.

INTRODUCCION DE 1891 por F. Engels a La Guerra Civil en Francia

El requerimiento para reeditar el manifiesto del Consejo General de la Internacional sobre «La guerra civil en Francia» y para escribir una introducción para él, me cogió desprevenido. Por eso sólo puedo tocar brevemente aquí los puntos más importantes.

Hago preceder al extenso trabajo arriba citado los dos manifiestos más cortos del Consejo General sobre la guerra franco-prusiana [*] . En primer lugar, porque en «La guerra civil» se hace referencia al segundo de estos dos manifiestos, que, a su vez, no puede ser completamente comprendido si no se conoce el primero. Pero además, porque estos dos manifiestos, escritos también por Marx, son, al igual que «La guerra civil», ejemplos elocuentes de las dotes extraordinarias del autor -manifestadas por vez primera en «El dieciocho Brumario de Luis Bonaparte» [**] – para ver claramente el carácter, el alcance y las consecuencias inevitables de los grandes acontecimientos históricos, cuando éstos se desarrollan todavía ante nuestros ojos o acaban apenas de producirse. Y, finalmente, porque en Alemania estamos aún padeciendo las consecuencias de aquellos acontecimientos, tal como Marx los había pronosticado.

En el primer manifiesto se declaraba que si la guerra defensiva de Alemania contra Luis Bonaparte degeneraba en una guerra de conquista contra el pueblo francés revivirían con redoblada intensidad todas las desventuras que Alemania había experímentado después de la llamada guerra de liberación [3]. ¿Acaso no ha sucedido así? ¿No hemos padecido otros veinte años de dominación bismarquiana, con su Ley de Excepción [4] y su batida antisocialista en lugar de las persecuciones de demagogos [5] con las mismas arbitrariedades policíacas y la misma, literalmente la misma, interpretación indignante de las leyes?

¿Y acaso no se ha cumplido al pie de la letra el pronóstico de que la anexión de Alsacia y Lorena «echaría a Francia en brazos de Rusia» y de que Alemania con esta anexión se convertiría abiertamente en un vasallo de Rusia o tendría, que prepararse, después de una breve tregua, para una nueva guerra, para «una guerra de razas, una guerra contra las razas eslava y latina coligadas»? [***] ¿Acaso la anexión de las provincias francesas no ha echado a Francia en brazos de Rusia? ¿Acaso Bismarck no ha implorado en vano durante veinte años los favores del zar, y con servicios aún más bajos que aquellos con que la pequeña Prusia, cuando todavía no era la «primera potencia de Europa», solía postrarse a los pies de la santa Rusia? ¿Y acaso no pende constantemente sobre nuestras cabezas la espada de Damocles de otra guerra, que, al empezar, convertirá en humo de pajas todas las alianzas de los soberanos selladas por los protocolos, una guerra en la que lo única cierto es la absoluta incertidumbre de sus consecuencias; una guerra de razas que entregará a toda Europa a la obra devastadora de quince o veinte millones de hombres armados, y que si no ha comenzado ya a hacer estragos es simplemente porque hasta la más fuerte entre las grandes potencias militares tiembla ante la completa imposibilidad de prever su resultado final?

De aquí que estemos aún más obligados a poner al alcance de los obreros alemanes esta brillante prueba, hoy medio olvidada, de la profunda visión de la política internacional de la clase obrera en 1870.

Y lo que decimos de estos dos manifiestos también es aplicable a «La guerra civil en Francia». El 28 de mayo, los últimos luchadores de la Comuna sucumbían ante la superioridad de fuerzas del enemigo en las faldas de Belleville. Dos días después, el 30, Marx leía ya al Consejo General el texto del trabajo en que se esboza la significación histórica de la Comuna de París, en trazos breves y enérgicos, pero tan precisos y sobre todo tan exactos que no han sido nunca igualados en toda la enorme masa de escritos publicados sobre este tema.

Gracias al desarrollo económico y político de Francia desde 1789, la situación en París desde hace cincuenta años ha sido tal que no podía estallar en esta ciudad ninguna revolución que no asumiese en seguida un carácter proletario, es decir, sin que el proletariado, que había comprado la victoria con su sangre, presentase sus propias reivindicaciones después del triunfo conseguido. Estas reivindicaciones eran más o menos oscuras y hasta confusas, a tono en cada período con el grado de desarrollo de los obreros de París, pero se reducían siempre a la exigencia de abolir los antagonismos de clase entre capitalistas y obreros. A decir verdad, nadie sabía cómo se podía conseguir esto. Pero la reivindicación misma, por vaga que fuese la manera de formularla, encerraba ya una amenaza contra el orden social existente; los obreros que la mantenían estaban aún armados; por eso, el desarme de los obreros era el primer mandamiento de los burgueses que se hallaban al frente del Estado. De aquí que después de cada revolución ganada por los obreros se llevara a cabo una nueva lucha que acababa con la derrota de éstos.

Así sucedió por primera vez en 1848. Los burgueses liberales de la oposición parlamentaria celebraban banquetes abogando por una reforma electoral que había de garantizar la dominación de su partido. Viéndose cada vez más obligados a apelar al pueblo en la lucha que sostenían contra el Gobierno, no tenían más remedio que tolerar que los sectores radicales y republicanos de la burguesía y de la pequeña burguesía tomasen poco a poco la delantera. Pero detrás de estos sectores estaban los obreros revolucionarios, que desde 1830 [6] habían adquirido mucha más independencia política de lo que los burgueses e incluso los republicanos se imaginaban. Al producirse la crisis entre el Gobierno y la oposición, los obreros comenzaron la lucha en las calles. Luis Felipe desapareció, y con él la reforma electoral, viniendo a ocupar su puesto la república, y una república que los mismos obreros victoriosos calificaban de república «social». Nadie sabía a ciencia cierta, ni los mismos obreros, qué había que entender por república social. Pero los obreros tenían ahora armas y eran una fuerza dentro del Estado. Por eso, tan pronto como los republicanos burgueses, que empuñaban el timón del Gobierno, sintieron que pisaban terreno un poco más firme, su primera aspiración fue desarmar a los obreros. Para lograrlo se les empujó a la insurrección de Junio de 1848 [7], por medio de una violación manifiesta de la palabra dada, lanzándoles un desafío descarado e intentando desterrar a los parados a una provincia lejana. El Gobierno había cuidado de asegurarse una aplastante superioridad de fuerzas. Después de cinco días de lucha heroica, los obreros sucumbieron. Y se produjo un baño en sangre con prisioneros indefensos como jamás se había visto en los días de las guerras civiles con que se inició la caída de la República Romana [8]. Era la primera vez que la burguesía ponía de manifiesto a qué insensatas crueldades de venganza es capaz de acudir tan pronto como el proletariado se atreve a enfrentarse con ella, como clase aparte con intereses propios y propias reivindicaciones. Y, sin embargo, lo de 1848 no fue más que un juego de chicos, comparado con la furia de la burguesía en 1871.

El castigo no se hizo esperar. Si el proletariado no estaba todavía en condiciones de gobernar a Francia, la burguesía ya no podía seguir gobernándola. Por lo menos en aquel momento, en que su mayoría era todavía de tendencia monárquica y se hallaba dividida en tres partidos dinásticos [9] y el cuarto republicano. Sus discordias intestinas permitieron al aventurero Luis Bonaparte apoderarse de todos los puestos de mando -ejército, policía, aparato administrativo- y hacer saltar, el 2 de diciembre de 1851 [10], el último baluarte de la burguesía: la Asamblea Nacional. Así comenzó el Segundo Imperio, la explotación de Francia por una cuadrilla de aventureros políticos y financieros, pero también, al mismo tiempo, un desarrollo industrial como jamás hubiera podido concebirse bajo el sistema mezquino y asustadizo de Luis Felipe, en que la dominación exclusiva se hallaba en manos de un pequeño sector de la gran burguesía. Luis Bonaparte quitó a los capitalistas el poder político con el pretexto de defenderles, de defender a los burgueses contra los obreros, y, por otra parte, a éstos contra la burguesía; pero, a cambio de ello, su régimen estimuló la especulación y las actividades industriales; en una palabra, el auge y el enriquecimiento de toda la burguesía en proporciones hasta entonces desconocidas. Cierto es que fueron todavía mayores las proporciones en que se desarrollaron la corrupción y el robo en masa, que pululaban en torno a la Corte imperial y se llevaban buenos dividendos de este enriquecimiento.

Pero el Segundo Imperio era la apelación al chovinismo francés, la reivindicación de las fronteras del Primer Imperio, perdidas en 1814, o al menos las de la Primera República [11]. Era imposible que subsistiese a la larga un Imperio francés dentro de las fronteras de la antigua monarquía, más aún, dentro de las fronteras todavía más amputadas de 1815. Esto implicaba la necesidad de guerras accidentales y de ensanchar las fronteras. Pero no había zona de expansión que tanto deslumbrase la fantasía de los chovinistas franceses como las tierras alemanas de la orilla izquierda del Rin. Para ellos, una milla cuadrada en el Rin valía más que diez en los Alpes o en cualquier otro sitio. Proclamado el Segundo Imperio, la reivindicación de la orilla izquierda del Rin fuese de una vez o por partes, era simplemente una cuestión de tiempo. Y el tiempo llegó con la guerra austro-prusiana de 1866. Defraudado en sus esperanzas de «compensaciones territoriales» por el engaño de Bismarck y por su propia política demasiado astuta y vacilante, a Napoleón no le quedaba ahora más salida que la guerra, que estalló en 1870 y le empujó primero a Sedán y después a Wilhelmshöhe [12].

La consecuencia inevitable fue la revolución de París del 4 de septiembre de 1870. El Imperio se derrumbó como un castillo de naipes y nuevamente fue proclamada la república. Pero el enemigo estaba a las puertas. Los ejércitos del Imperio estaban sitiados en Metz sin esperanza de salvación o prisioneros en Alemania. En esta situación angustiosa, el pueblo permitió a los diputados parisinos del antiguo Cuerpo Legislativo constituirse en un «Gobierno de la Defensa Nacional». Estuvo tanto más dispuesto a acceder a esto, cuanto que, para los fines de la defensa, todos los parisinos capaces de empuñar las armas se habían enrolado en la Guardia Nacional y estaban armados, con lo cual los obreros representaban dentro de ella una gran mayoría. Pero el antagonismo entre el Gobierno, formado casi exclusivamente por burgueses, y el proletariado en armas no tardó en estallar. El 31 de octubre los batallones obreros tomaron por asalto el Hôtel de Ville y capturaron a algunos miembros del Gobierno. Mediante una traición, la violación descarada por el Gobierno de su palabra y la intervención de algunos batallones pequeñoburgueses, se consiguió ponerlos nuevamente en libertad y, para no provocar el estallido de la guerra civil dentro de una ciudad sitiada por un ejército extranjero, se permitió seguir en funciones al Gobierno constituido.

Por fin, el 28 de enero de 1871, la ciudad de París, vencida por el hambre, capituló. Pero con honores sin precedente en la historia de las guerras. Los fuertes fueron rendidos, las murallas desarmadas, las armas de las tropas de línea y de la Guardia Móvil entregadas, y sus hombres fueron considerados prisioneros de guerra. Pero la Guardia Nacional conservó sus armas y sus cañones y se limitó a sellar un armisticio con los vencedores. Y éstos no se atrevieron a entrar en París en son de triunfo. Sólo osaron ocupar un pequeño rincón de la ciudad, una parte en que no había, en realidad, más que parques públicos, y, por anadidura, ¡sólo lo tuvieron ocupado unos cuantos días! Y durante este tiempo, ellos, que habían tenido cercado a París por espacio de 131 días, estuvieron cercados por los obreros armados de la capital, que montaban la guardia celosamente para evitar que ningún «prusiano» traspasase los estrechos límites del rincón cedido a los conquistadores extranjeros. Tal era el respeto que los obreros de París infundían a un ejército ante el cual habían rendido sus armas todas las tropas del Imperio. Y los junkers prusianos, que habían venido a tomarse la venganza en el hogar de la revolución, ¡no tuvieron más remedio que pararse respetuosamente a saludar a esta misma revolución armada!

Durante la guerra, los obreros de París habíanse limitado a exigir la enérgica continuación de la lucha. Pero ahora, sellada ya la paz [13] después de la capitulación de París, Thiers, nuevo jefe del Gobierno, tenía que darse cuenta de que la dominación de las clases poseedoras -grandes terratenientes y capitalistas- estaba en constante peligro mientras los obreros de París tuviesen en sus manos las armas. Lo primero que hizo fue intentar desarmarlos. El 18 de marzo envió tropas de línea con orden de robar a la Guardia Nacional la artillería que era de su pertenencia, pues había sido construida durante el asedio de París y pagada por suscripción pública. El intento no prosperó; París se movilizó como un solo hombre para la resistencia y se declaró la guerra entre París y el Gobierno francés, instalado en Versalles. El 26 de marzo fue elegida, y el 28 proclamada la Comuna de París. El Comité Central de la Guardia Nacional, que hasta entonces había desempeñado las funciones de gobierno, dimitió en favor de la Comuna, después de haber decretado la abolición de la escandalosa «policía de moralidad» de París. El 30, la Comuna abolió la conscripción y el ejército permanente y declaró única fuerza armada a la Guardia Nacional, en la que debían enrolarse todos los ciudadanos capaces de empuñar las armas. Condonó los pagos de alquiler de viviendas desde octubre de 1870 hasta abril de 1871, incluyendo en cuenta para futuros pagos de alquileres las cantidades ya abonadas, y suspendió la venta de objetos empeñados en el monte de piedad de la ciudad. El mismo día 30 fueron confirmados en sus cargos los extranjeros elegidos para la Comuna, pues «la bandera de la Comuna es la bandera de la República mundial». El 1 de abril se acordó que el sueldo máximo que podría percibir un funcionario de la Comuna, y por tanto los mismos miembros de ésta, no podría exceder de 6.000 francos (4.800 marcos). Al día siguiente, la Comuna decretó la separación de la Iglesia del Estado y la supresión de todas las partidas consignadas en el presupuesto del Estado para fines religiosos, declarando propiedad nacional todos los bienes de la Iglesia; como consecuencia de esto, el 8 de abril se ordenó que se eliminase de las escuelas todos los símbolos religiosos, imágenes, dogmas, oraciones, en una palabra, «todo lo que cae dentro de la órbita de la conciencia individual», orden que fue aplicándose gradualmente. El día 5, en vista de que las tropas de Versalles fusilaban diariamente a los combatientes de la Comuna capturados por ellas, se dictó un decreto ordenando la detención de rehenes, pero esta disposición nunca se llevó a la práctica. El día 6, el 137 Batallón de la Guardia Nacional sacó a la calle la guillotina y la quemó públicamente, entre el entusiasmo popular. El 12, la Comuna acordó que la Columna Triunfal de la plaza Vendôme, fundida con el bronce de los cañones tomados por Napoleón después de la guerra de 1809, se demoliese, como símbolo de chovinismo e incitación a los odios entre naciones. Esta disposición fue cumplida el 16 de mayo. El 16 de abril, la Comuna ordenó que se abriese un registro estadístico de todas las fábricas clausuradas por los patronos y se preparasen los planes para reanudar su explotación con los obreros que antes trabajaban en ellas, organizándoles en sociedades cooperativas, y que se planease también la agrupación de todas estas cooperativas en una gran Unión. El 20, la Comuna declaró abolido el trabajo nocturno de los panaderos y suprimió también las oficinas de colocación, que durante el Segundo Imperio eran un monopolio de ciertos sujetos designados por la policía, explotadores de primera fila de los obreros. Las oficinas fueron transferidas a las alcaldías de los veinte distritos de París. El 30 de abril, la Comuna ordenó la clausura de las casas de empeño, basándose en que eran una forma de explotación privada de los obreros, en pugna con el derecho de éstos a disponer de sus instrumentos de trabajo y de crédito. El 5 de mayo, dispuso la demolición de la Capilla Expiatoria, que se había erigido para expiar la ejecución de Luis XVI.

Como se ve, el carácter de clase del movimiento de París, que antes se había relegado a segundo plano por la lucha contra los invasores extranjeros, resalta con trazos netos y enérgicos desde el 18 de marzo en adelante. Como los miembros de la Comuna eran todos, casi sin excepción, obreros o representantes reconocidos de los obreros, sus acuerdos se distinguían por un carácter marcadamente proletario. Una parte de sus decretos eran reformas que la burguesía republicana no se había atrevido a implantar sólo por vil cobardía y que echaban los cimientos indispensables para la libre acción de la clase obrera, como, por ejemplo, la implantación del principio de que, con respecto al Estado, la religión es un asunto de incumbencia puramente privada; otros iban encaminados a salvaguardar directamente los intereses de la clase obrera, y, en parte, abrían profundas brechas en el viejo orden social. Sin embargo, en una ciudad sitiada lo más que se podía alcanzar era un comienzo de desarrollo de todas estas medidas. Desde los primeros días de mayo, la lucha contra los ejércitos levantados por el Gobierno de Versalles, cada vez más nutridos, absorbió todas las energías.

El 7 de abril, los versalleses tomaron el puente sobre el Sena en Neuilly, en el frente occidental de París; en cambio, el 11 fueron rechazados con grandes pérdidas por el general Eudes, en el frente sur. París estaba sometido a constante bombardeo, dirigido además por los mismos que habían estigmatizado como un sacrilegio el bombardeo de la capital por los prusianos. Ahora, estos mismos individuos imploraban al Gobierno prusiano que acelerase la devolución de los soldados franceses hechos prisioneros en Sedán y en Metz, para que les reconquistasen París. Desde comienzos de mayo, la llegada gradual de estas tropas dio una superioridad decisiva a las fuerzas de Versalles. Esto se puso ya de manifiesto cuando, el 23 de abril, Thiers rompió las negociaciones, abiertas a propuesta de la Comuna, para canjear al arzobispo de París [****] y a toda una serie de clérigos, presos en la capital como rehenes, por un solo hombre, Blanqui, elegido por dos veces a la Comuna, pero preso en Clairvaux. Y se hizo más patente todavía en el nuevo lenguaje de Thiers, que, de reservado y ambiguo, se convirtió de pronto en insolente, amenazador, brutal. En el frente sur, los versalleses tomaron el 3 de mayo el reducto de Moulin Saquet; el día 9 se apoderaron del fuerte de Issy, reducido por completo a escombros por el cañoneo; el 14 tomaron el fuerte de Vanves. En el frente occidental avanzaban paulatinamente, apoderándose de numerosos edificios y aldeas que se extendían hasta el cinturón fortificado de la ciudad y llegando, por último, hasta la muralla misma; el 21, gracias a una traición y por culpa del descuido de los guardias nacionales destacados en este sector, consiguieron abrirse paso hacia el interior de la ciudad. Los prusianos, que seguían ocupando los fuertes del Norte y del Este, permitieron a los versalleses cruzar por la parte norte de la ciudad, que era terreno vedado para ellos según los términos del armisticio, y, de este modo, avanzar atacando sobre un largo frente, que los parisinos no podían por menos que creer amparado por dicho convenio y que, por esta razón, tenían guarnecido con escasas fuerzas. Resultado de esto fue que en la mitad occidental de París, en los barrios ricos, sólo se opuso una débil resistencia, que se hacía más fuerte y más tenaz a medida que las fuerzas atacantes se acercaban al sector del Este, a los barrios propiamente obreros. Hasta después de ocho días de lucha no cayeron en las alturas de Belleville y Ménilmontant los últimos defensores de la Comuna; y entonces llegó a su apogeo aquella matanza de hombres desarmados, mujeres y niños, que había hecho estragos durante toda la semana con furia creciente. Ya los fusiles de retrocarga no mataban bastante de prisa, y entraron en juego las ametralladoras para abatir por centenares a los vencidos. El Muro de los Federados del cementerio de Père Luchaise, donde se consumó el último asesinato en masa, queda todavía en pie, testimonio mudo pero elocuente del frenesí a que es capaz de llegar la clase dominante cuando el proletariado se atreve a reclamar sus derechos. Luego, cuando se vio que era imposible matarlos a todos, vinieron las detenciones en masa, comenzaron los fusilamientos de víctimas caprichosamente seleccionadas entre las cuerdas de presos y el traslado de los demás a grandes campos de concentración, donde esperaban la vista de los Consejos de Guerra. Las tropas prusianas que tenían cercado el sector nordeste de París recibieron la orden de no dejar pasar a ningún fugitivo, pero los oficiales con frecuencia cerraban los ojos cuando los soldados prestaban más obediencia a los dictados de humanidad que a las órdenes de superioridad; mención especial merece, por su humano comportamiento, el cuerpo de ejército de Sajonia, que dejó paso libre a muchas personas, cuya calidad de luchadores de la Comuna saltaba a la vista.* * *

Si hoy, al cabo de veinte años, volvemos los ojos a las actividades y a la significación histórica de la Comuna de París de 1871, advertimos la necesidad de completar un poco la exposición que se hace en «La guerra civil en Francia».

Los miembros de la Comuna estaban divididos en una mayoría integrada por los blanquistas, que habían predominado también en el Comité Central de la Guardia Nacional, y una minoría compuesta por afiliados a la Asociación Internacional de los Trabajadores, entre los que prevalecían los adeptos de la escuela socialista de Proudhon. En aquel tiempo, la gran mayoría de los blanquistas sólo eran socialistas por instinto revolucionario y proletario; sólo unos pocos habían alcanzado una mayor claridad de principios; gracias a Vaillant, que conocía el socialismo científico alemán. Así se explica que la Comuna dejase de hacer, en el terreno económico, muchas cosas que, desde nuestro punto de vista actúal, debió realizar. Lo más difícil de comprender es indudablemente el santo temor con que aquellos hombres se detuvieron respetuosamente en los umbrales del Banco de Francia. Fue éste además un error político muy grave. El Banco de Francia en manos de la Comuna hubiera valido más que diez mil rehenes. Hubiera significado la presión de toda la burguesía francesa sobre el Gobierno de Versalles para que negociase la paz con la Comuna. Pero aún es más asombroso el acierto de muchas de las cosas que se hicieron, a pesar de estar compuesta la Comuna de proudhonianos y blanquistas. Por supuesto, cabe a los proudhonianos la principal responsabilidad por los decretos económicos de la Comuna, lo mismo en lo que atañe a sus méritos como a sus defectos; a los blanquistas les incumbe la responsabilidad principal por los actos y las omisiones políticos. Y, en ambos casos, la ironía de la historia quiso -como acontece generalmente cuando el poder cae en manos de doctrinarios- que tanto unos como otros hiciesen lo contrario de lo que la doctrina de su escuela respectiva prescribía.

Proudhon, el socialista de los pequeños campesinos y maestros artesanos, odiaba positivamente la asociación. Decía de ella que tenía más de malo que de bueno; que era por naturaleza estéril y aun perniciosa, como un grillete puesto a la libertad del obrero; que era un puro dogma, improductivo y gravoso, contrario por igual a la libertad del obrero y al ahorro de trabajo; que sus inconvenientes crecían más de prisa que sus ventajas; que, por el contrario, la libre concurrencia, la división del trabajo y la propiedad privada eran otras tantas fuerzas económicas. Sólo en los casos excepcionales -así calificaba Proudhon la gran industria y las grandes empresas como, por ejemplo, los ferrocarriles- estaba indicada la asociación de los obreros. (Véase «Idée générale de la révolution», 3er estudio.)

Pero hacia 1871, incluso en París, centro del artesanado artístico, la gran industria había dejado ya hasta tal punto de ser un caso excepcional, que el decreto más importante de cuantos dictó la Comuna dispuso una organización para la gran industria e incluso para la manufactura, que no se basaba sólo en la asociación de obreros dentro de cada fábrica, sino que debía también unificar a todas estas asociaciones en una gran Unión; en resumen, en una organización que, como Marx dice muy bien en «La guerra civil», forzosamente habría conducido en última instancia al comunismo, o sea, a lo más antitético de la doctrina proudhoniana. Por eso, la Comuna fue la tumba de la escuela proudhoniana del socialismo. Esta escuela ha desaparecido hoy de los medios obreros franceses; en ellos, actualmente, la teoría de Marx predomina sin discusión, y no menos entre los «posibilistas» [14] que entre los «marxistas». Sólo quedan proudhonianos en el campo de la burguesía «radical».

No fue mejor la suerte que corrieron los blanquistas. Educados en la escuela de la conspiración y mantenidos en cohesión por la rígida disciplina que esta escuela supone, los blanquistas partían de la idea de que un grupo relativamente pequeño de hombres decididos y bien organizados estaría en condiciones, no sólo de adueñarse en un momento favorable del timón del Estado, sino que, desplegando una acción enérgica e incansable, sería capaz de sostenerse hasta lograr arrastrar a la revolución a las masas del pueblo y congregarlas en torno al puñado de caudillos. Esto llevaba consigo, sobre todo, la más rígida y dictatorial centralización de todos los poderes en manos del nuevo Gobierno revolucionario. ¿Y qué hizo la Comuna, compuesta en su mayoría precisamente por blanquistas? En todas las proclamas dirigidas a los franceses de las provincias, la Comuna les invita a crear una Federación libre de todas las Comunas de Francia con París, una organización nacional que, por vez primera, iba a ser creada realmente por la misma nación. Precisamente el poder opresor del antiguo Gobierno centralizado -el ejército, la policía política y la burocracia-, creado por Napoleón en 1798 y que desde entonces hahía sido heredado por todos los nuevos gobiernos como un instrumento grato, empleándolo contra sus enemigos, precisamente éste debía ser derrumbado en toda Francia, como había sido derrumbado ya en París.

La Comuna tuvo que reconocer desde el primer momento que la clase obrera, al llegar al poder, no podía seguir gobernando con la vieja máquina del Estado; que, para no perder de nuevo su dominación recién conquistada, la clase obrera tenía, de una parte, que barrer toda la vieja máquina represiva utilizada hasta entonces contra ella, y, de otra parte, precaverse contra sus propios diputados y funcionarios, declarándolos a todos, sin excepción, revocables en cualquier momento. ¿Cuáles eran las características del Estado hasta entonces? En un principio, por medio de la simple división del trabajo, la sociedad se creó los órganos especiales destinados a velar por sus intereses comunes. Pero, a la larga, estos órganos, a la cabeza de los cuales figuraba el poder estatal, persiguiendo sus propios intereses específicos, se convirtieron de servidores de la sociedad en señores de ella. Esto puede verse, por ejemplo, no sólo en las monarquías hereditarias, sino también en las repúblicas democráticas. No hay ningún país en que los «políticos» formen un sector más poderoso y más separado de la nación que en Norteamérica. Allí cada uno de los dos grandes partidos que alternan en el Gobierno está a su vez gobernado por gentes que hacen de la política un negocio, que especulan con las actas de diputado de las asambleas legistativas de la Unión y de los distintos Estados federados, o que viven de la agitación en favor de su partido y son retribuidos con cargos cuando éste triunfa. Es sabido que los norteamericanos llevan treinta años esforzándose por sacudir este yugo, que ha llegado a ser insoportable, y que, a pesar de todo, se hunden cada vez más en este pantano de corrupción. Y es precisamente en Norteamérica donde podemos ver mejor cómo progresa esta independización del Estado frente a la sociedad, de la que originariamente debía ser un simple instrumento. Allí no hay dinastía, ni nobleza, ni ejército permanente -fuera del puñado de hombres que montan la guardia contra los indios-, ni burocracia con cargos permanentes o derechos pasivos. Y, sin embargo, en Norteamérica nos encontramos con dos grandes cuadrillas de especuladores políticos que alternativamente se posesionan del poder estatal y lo explotan por los medios y para los fines más corrompidos; y la nación es impotente frente a estos dos grandes cártels de políticos, pretendidos servidores suyos, pero que, en realidad, la dominan y la saquean.

Contra esta transformación del Estado y de los órganos del Estado de servidores de la sociedad en señores de ella, transformación inevitable en todos los Estados anteriores, empleó la Comuna dos remedios infalibles. En primer lugar, cubrió todos los cargos administrativos, judiciales y de enseñanza por elección, mediante sufragio universal, concediendo a los electores el derecho a revocar en todo momento a sus elegidos. En segundo lugar, todos los funcionarios, altos y bajos, estaban retribuidos como los demás trabajadores. El sueldo máximo abonado por la Comuna era de 6.000 francos. Con este sistema se ponía una barrera eficaz al arribismo y la caza de cargos, y esto sin contar con los mandatos imperativos que, por añadidura, introdujo la Comuna para los diputados a los cuerpos representativos.

En el capítulo tercero de «La guerra civil» se describe con todo detalle esta labor encaminada a hacer saltar el viejo poder estatal y sustituirlo por otro nuevo y realmente democrático. Sin embargo, era necesario detenerse a examinar aquí brevemente algunos de los rasgos de esta sustitución por ser precisamente en Alemania donde la fe supersticiosa en el Estado se ha trasplantado del campo filosófico a la conciencia general de la burguesía e incluso a la de muchos obreros. Según la concepción filosófica, el Estado es la «realización de la idea», o sea, traducido al lenguaje filosófico, el reino de Dios en la tierra, el campo en que se hacen o deben hacerse realidad la eterna verdad y la eterna justicia. De aquí nace una veneración supersticiosa del Estado y de todo lo que con él se relaciona, veneración supersticiosa que va arraigando en las conciencias con tanta mayor facilidad cuanto que la gente se acostumbra ya desde la infancia a pensar que los asuntos e intereses comunes a toda la sociedad no pueden gestionarse ni salvaguardarse de otro modo que como se ha venido haciendo hasta aquí, es decir, por medio del Estado y de sus funcionarios bien retribuidos. Y se cree haber dado un paso enormemente audaz con librarse de la fe en la monarquía hereditaria y entusiasmarse por la república democrática. En realidad, el Estado no es más que una máquina para la opresión de una clase por otra, lo mismo en la república democrática que bajo la monarquía; y en el mejor de los casos, es un mal que se transmite hereditariamente al proletariado triunfante en su lucha por la dominación de clase. El proletariado victorioso, lo mismo que hizo la Comuna, no podrá por menos de amputar inmediatamente los lados peores de este mal, entretanto que una generación futura, educada en condiciones sociales nuevas y libres, pueda deshacerse de todo este trasto viejo del Estado.

Ultimamente, las palabras «dictadura del proletariado» han vuelto a sumir en santo horror al filisteo socialdemócrata. Pues bien, caballeros, ¿queréis saber qué faz presenta esta dictadura? Mirad a la Comuna de París: ¡he ahí la dictadura del proletariado!

Londres, en el vigésimo aniversario de la Comuna de París, 18 de marzo de 1891

F. Engels


Publicado en la revista «Die «Neue Zeit», Bd. 2, Nº 28, 1890-1891
y en el libro: Karl Marx. «Der Bürgerkrieg in Frankreich», Berlin, 1891.


Se publica de acuerdo con el texto del libro

traducido del alemán.


NOTAS

[*] págs. 200-205, 206-213.

[**] Véase el Obras escogidas en 3 tomos, t. 1, págs. 408-498.

[***] Véase el Obras escogidas en 3 tomos, t. 1, pág. 210. (N. de la Edit.)

[****] Darboy (N. de la Edit.)

[1] La guerra civil en Francia es una de las más importantes obras del marxismo, en la que, sobre la base de la experiencia de la Comuna de París, se desarrollan las principales tesis de la doctrina marxista sobre el Estado y la revolución. Fue escrita como Manifiesto del Consejo General de la Internacional a todos los miembros de la Asociación Internacional de los Trabajadores en Europa y los Estados Unidos.
En este trabajo se confirma y se desarrolla la tesis expuesta por Marx en «El Dieciocho Brumario de Luis Bonaparte» acerca de la necesidad de que el proletariado destruya la máquina estatal burguesa. Marx saca la conclusión de que «la clase obrera no puede limitarse simplemente a tomar posesión de la máquina del Estado tal y como está y servirse de ella para sus propios fines»
El proletariado debe destruirla y sustituirla con un Estado del tipo de la Comuna de París. Esta conclusión de Marx acerca del Estado de nuevo tipo -del tipo de la Comuna de París- como forma estatal de la dictadura del proletariado constituye el contenido principal de su nueva aportación a la teoría revolucionaria.
La obra de Marx «La guerra civil en Francia» tuvo gran propagación. En los años de 1871-1872 fue traducida a varias lenguas y publicada en diversos países de Europa y en los EE.UU.

[2] Engels escribió esta introducción para la tercera edición alemana del trabajo de Marx «La guerra civil en Francia» publicada en 1891 en conmemoración del 20 aniversario de la Comuna de París. En dicha edición, Engels incluye el primer y el segundo manifiesto del Consejo General de la Asociación Internacional de Trabajadores, escritos por Marx, acerca de la guerra franco-prusiana, manifiestos que en las ediciones posteriores en diferentes lenguas se publican también junto con «La guerra civil en Francia».

[3] Se alude a la guerra de liberación nacional del pueblo alemán contra la dominación napoleónica en 1813-1814.

[4] La Ley de Excepción contra los socialistas fue promulgada en Alemania el 21 de octubre de 1878. En virtud de la misma quedaron prohibidas todas las organizaciones del Partido Socialdemócrata, las organizaciones obreras de masas y la prensa obrera. Fueron confiscadas las publicaciones socialistas y se sometió a represiones a los socialdemócratas. Bajo la presión del movimiento obrero de masas, la ley fue derogada el 1º de octubre de 1890.

[5] Se denominaban demogagos en Alemania en los años 20 del siglo XIX a los participantes en el movimiento oposicionista de los intelectuales alemanes que se pronunciaban contra el régimen reaccionario en los Estados alemanes y reivindicaban la unificación de Alemania. Los «demagogos» eran víctimas de crueles persecuciones por parte de las autoridades alemanas.

[6] Trátase de la revolución burguesa de julio de 1830 en Francia.

[7] La insurrección de Junio, heroica insurrección de los obreros de París el 23-26 de junio de 1848, reprimida con inaudita crueldad por la burguesía francesa, fue la primera gran guerra civil entre el proletariado y la burguesía.

[8] Se alude a las guerras civiles de los años 44 a 27 a. de n. e., que desembocaron en la instauración del Imperio Romano.

[9] Trátase de los legitimistas, los orleanistas y los bonapartistas.
Legitimistas, partidarios de la dinastía de los Borbones, derrocada en Francia en 1792; representaban los intereses de la gran aristocracia propietaria de tierras y del alto clero; constituyeron partido en 1830, después del segundo derrocamiento de la dinastía. En 1871, los legitimistas se incorporaron a la cruzada común de las fuerzas contrarrevolucionarias para combatir a la Comuna de París.
Orleanistas, partidarios de los duques de Orleáns, rama menor de la dinastía de los Borbones, que se mantuvo en el poder desde la revolución de julio de 1830 hasta la de 1848; representaban los intereses de la aristocracia financiera y la gran burguesía.

[10] Alusión al golpe de Estado de Luis Bonaparte efectuado el 2 de diciembre de 1851, con el que comienza el régimen bonapartista del Segundo Imperio.

[11] La Primera República fue proclamada en 1792, durante la Gran Revolución burguesa de Francia. Le siguieron en 1799 el Consulado y, luego, el Primer Imperio de Napoleón I Bonaparte (1804-1814). En ese período, Francia sostuvo numerosas guerras, ampliando considerablemente los límites del Estado.

[12] El 2 de setiembre de 1870, el ejército francés fue derrotado en Sedán, quedando prisioneras las tropas, con el mismo emperador. Del 5 de setiembre de 1870 al 19 de marzo de 1871, Napoleón III y el mando se hallaban en Wilhelmshöle (cerca de Kassel), castillo de los reyes de Prusia. La catástrofe de Sedán precipitó la caída del Segundo Imperio y desembocó el 4 de setiembre de 1870 en la proclamación de la república en Francia. Se formó un Gobierno nuevo, el llamado «Gobierno de la Defensa Nacional».

[13] Se alude al tratado preliminar de paz entre Francia y Alemania firmado en Versalles el 26 de febrero de 1871 por Thiers y J. Favre, de una parte, y Bismarck, de otra. Según las condiciones del tratado, Francia cedía a Alemania el territorio de Alsacia y la parte oriental de Lorena y le pagaba una contribución de guerra de 5 mil millones de francos. El tratado definitivo de paz fue firmado en Francfort del Meno el 10 de mayo de 1871.

[14] Los posibilistas formaban una corriente oportunista en el movimiento socialista de Francia. Sus dirigentes, entre otros, Brousse y Malon, provocaron en 1882 la escisión del Partido Obrero Francés. Los líderes de esta corriente proclamaron el principio reformista de procurar nada más que lo «posible».

Breves valoraciones sobre próximas elecciones presidenciales de febrero 2019 Roberto Pineda 18 de enero de 2018

1.    Esta es una elección completamente irregular, atípica.  Con muy poco colorido en las calles, peleada básicamente en los medios de comunicación y particularmente en las redes sociales. Esto no lo entendieron ni ARENA ni el FMLN que a última hora hacen esfuerzos en este sentido.

2.    El dilema electoral a resolver consiste en quien triunfara: el rechazo popular masivo al bipartidismo, evidenciado en marzo de 2018, junto a la popularidad de Nayib reflejada en la intensión de voto de más de 20 encuestas desde septiembre del año pasado o la fortaleza territorial de ARENA/FMLN en la defensa del voto y su control de Tribunal Supremo Electoral, Fiscalía General de la Republica, Corte Suprema de Justicia, y Medios de Comunicación.

3.    Existen diversos escenarios  de resultado electorales: considero que Nayib puede ganar en primera vuelta con una victoria abrumadora  e inédita (60% del voto) que venga a confirmar las encuestas.

Un segundo escenario es una victoria cerrada en primera vuelta de Nayib con un 51% del voto.

Un tercer escenario de primera vuelta es una victoria de Calleja (ARENA) cerrada (entre 51 y 53%).

No me parece muy objetiva la apreciación del empate técnico entre Nayib, Calleja y Hugo.

En caso de segunda vuelta Nayib gana por un 60% del voto.

4.    El universo de votantes es de 5 millones. En las elecciones de marzo pasado votaron 2.1 millones, el 40 por ciento. En las elecciones presidenciales anteriores votaron 3 millones (el 60 por ciento). Creo que por esta cifra andara la actual elección, unos 3 millones de votantes.  Para ganar cualquier candidato necesita mínimo  1, 6 millones de votantes.